Restauro de Porcelana

Equipe: Ajax, Claudia, Cynthia, Fernando e Glaucia

Pequeno Histórico

A porcelana é composta de argila, quartzo, caulim e feldspato. Sua origem data dos séculos VI e VII na China. Início da Dinastia ¨Teng¨ com o aprimoramento na Dinastia “Song”, seguida Dinastia “Ming”, Dinastia “Chin” até o século XIX.

A partir do século XVI a produção europeia se limitou a copiar toscamente a porcelana oriental. Iniciou com a produção de Florença. No fim do século XVII iniciou-se a produção francesa em Rouen e Saint-Cloud. Em 1725 acarretou a manufatura Chantily, em 1728 em Vincennes e por fim na manufatura real em Sevres. Desde então as técnicas se aprimoraram na Inglaterra, Portugal, Espanha e Alemanha.

Luis XVI, último  monarca francês, presenteava os dignatários de outros países com porcelanas de Sevres

Tipos de Restauração:

1.       Museológica

2.       Ilusionista

3.       Comercial

4.       Cultural: “Kintsukuroi ou kintsugi” . Na cultura japonesa essas peças são mais valiosas que as intactas.

MUSEOLÓGICO - totalmente reversível

Uma tampa de postiche em porcelana , nas cores marfim, decorada com flores

e filetado em ouro. A ponteira é trabalhada e pintada em ouro.Apresenta-se quebrada em 4 partes.

Limpeza mecânica

Colagem das peças

 COMERCIAL

Objeto: Potiche de ceramica

Autor= Desconhecido

Tecnica= Ceramica torneada

Assinatura na epoca= Decada de 90

Dimensoes= 25 cm diametro X 26 cm de altura

Anexos= nao

Procedencia= Fundaçao Mokiti Okada (M.O.A)

Proprietário= Titina Corso

Endereço= Residente no Morumbi - Sao Paulo

Modo de aquisição= compra em exposiçao

Entrada para= Restauração

Rotulos e Etiquetas = nao

Material= Cerâmica de alta temperatura aprox. 1200 graus

Registro de tratamentos anteriores= Nao

Nº de blocos: fragmentos grandes e muitos fragmentos pequenos

Peça de ceramica feita em torno eletrico, queimado em biscoito (primeira queima aprox 900º) esmaltada com 2 tons esverdeados interno e externo com detalhes de escorrido num tom esverdeado mais escuro.Apresenta sujidade, foi higienizada.

A peça estava quebrada em muitos fragmentos de diversos tamanhos e foi reconstituida.

Desmontada novamente, as partes foram unidas com fluxo.

ILUSIONISTA

Vaso de porcelana azul claro com aplicações de rosas coloridas com alças e filetes em ouro.Apresenta-se com uma alça quebrada e outra trincada e muitas rosas com pétalas faltantes. A peça passou por uma limpeza mecânica e quimica.

Optou-se pela colocação de pinos de aço.

 

 

Fixação com adesivo

Foi feito um molde para copiar o seu formato e restaurar as faltantes

-----------------x------------------

Equipe: André, Márcio e Fernando

São Paulo 18/07/2014

Templo da Arte

Aula : Restauração em porcelana


Professora – Marcia de Almeida Cristina Corso ( Titina Corso)




Técnicas:
Museológica; Ilusionista; Comercial; Cultural.


Turma PTAS2




Equipe = André Soares, Antônio Fernando dos Anjos Abraão e Márcio Domingues Soares



IDENTIFICAÇÃO DA PEÇA
Um pires de xícara de café de porcelana com estampas contemporâneas.


TÍTULO DA INTERVENÇÃO: Restauração Museológica


Nome do proprietário: Titina Corso


Mês e ano de execução do relatório e da restauração: 18 de julho de 2014


Descrição- Identificação pormenorizada da peça:
O pires estava quebrado em várias partes desiguais. As partes apresentavam bom estado de conservação em relação à pintura e esfacelamento (pouco esfaceladas).

Descrição e justificação da metodologia de intervenção:
Como se trata de um curso de restauro, e por não termos acesso a peças antigas de valor, até porque estamos em fase de aprendizado, optamos por considerar a intervenção Museológica, imaginado ser uma peça de museu.


A investigação realizada ficou a critério de nossa imaginação que nos remeteu à dinastia Tang.


Parte prática:
Começamos pela limpeza mecânica com pincel seco – depois uma limpeza química com álcool.


Montamos a peça sobre uma superfície de papel branco, percebemos que todas as peças se encaixavam perfeitamente e que faltava uma parte mínima na borda do pires.


No primeiro momento fizemos a reintegração das partes colando uma a uma passando a cola por toda borda quebrada. A princípio parecia tudo certo, quando no final percebemos que as partes não fechavam. Houve necessidade de refazer. Primeiro descolamos cada pedaço usando um soprador térmico para aquecer e deslocar as partes, após retiramos toda cola com acetona, isopo e bisturi .


Recomeçamos a consolidação usando adesivo. Enquanto o André segurava a peça o Fernando pontilhava na parte de trás ate que o prato ficasse todo montado. Enquanto isso o Márcio fazia o relatório.


Após a pontuação com o adesivo pela parte de trás da peça, todas as rachaduras foram reforçadas com oadesivo. Depois de seco, foi feita a retirada dos excessos. Em seguida foi feito o preenchimento das lacunas com massa de mowiol. Após a secagem da massa lixamos e aplicamos verniz para acabamento.


Materiais: Paraloide, Massa de mowiol, Lixa, Esopo, Pincel, Adesivo Acrílico, Soprador térmico


Conclusão:
O resultado foi excelente, a peça ficou muito bem acabada e digna de ser apresentada ao público em um museu. Para isso contamos com a supervisão e orientação da prof. Marcia Cristina de Almeida Corso (Titina Corso) que com sua especialização nos conduziu em todo trabalho dando suporte nos momentos mais singulares.

Bibliografia: Material fornecido pela prof: Titina em sala de aula


Anexos: Fotos...

Restauração museológica

Foto / Fernando